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domingo, 30 de dezembro de 2012

AS 11 MELHORES HISTÓRIAS DA BIOGRAFIA DO ROMÁRIO

Romário não sai de cena. Amado e odiado com todas as forças, o Baixinho jogou muita bola. Agora, como deputado, continua com a língua afiada, sem medo de falar o que pensa com frases apimentadas por palavrões. A força das suas opiniões faz com que o eterno camisa 11 siga como protagonista, para o bem e para o mal. Até a estátua dele gera polêmica. Para mergulhar no jeito Romário de ser, o POMBO SEM ASA selecionou 11 (número preferido do Baixinho) histórias curiosas da biografia do ex-jogador, escrita por Marcus Vinicius Rezende de Moraes. No livro, lançado em 2009, amigos, familiares e colegas de trabalho do craque falam sobre aquele que já se classificou como ‘O cara’. Entre as passagens mais curiosas, a briga com Edmundo por causa de um relógio, a fuga de três namoradas, ofensas via tradutor, entre outras. Confira!
 

Apanhava a caminho do colégio
Ronaldo, o irmão: “Durante um período, quando estava a caminho do colégio, em Cordovil, um cara o esperava e quando passava batia nele. Várias vezes voltou para casa contando essa história, o que deixava nossa mãe preocupada. Um dia fomos juntos ao colégio, ele na frente e eu atrás para pegar o agressor. Quando o cara se aproximou do Romário, eu pulei em cima dele e rolamos até a ponte, de onde caímos e ele bateu a cabeça no asfalto, ficou desacordado. Tratamos de cair fora. Passei a levar meu irmão ao colégio e confesso que cheguei a ir armado com um revólver 22 do meu pai. O cara reapareceu e durante alguns dias nos ameaçou. Depois desapareceu. O Romário, por um bom tempo, sonhou com o agressor”.

Fogo no cabelo
Luís Cláudio, amigo de infância na Vila da Penha: “Uma vez o Romário estava de olho numa garota e me chamou pra ir a uma festa na casa dela. Quando chegamos, vimos os pais dela, a avó e três amigos sentados no chão, tocando violão. Me senti um peixe fora d’água. Falei pra irmos embora, mas o Romário disse: “Calma que hoje vou pegar essa garota”. De fato a mulher era muito bonita. Aí aconteceu o inesperado. O pai da garota foi acender um cigarro, mas o isqueiro não funcionava. O Romário foi dar uma de bom moço e, ao tentar acender, o isqueiro funcionou, só que alto demais, atingindo o cabelo da garota. Botou fogo no cabelo dela. Eu comecei a rir de nervoso, enquanto todos acalmavam a garota. Fomos embora e o Romário nunca mais voltou”.

Dia de princesa
Batatinha, amigo: “Romário sempre fazia uma brincadeira com a gente que ele chamava dia de princesa, quadro de um programa do Netinho de Paula. Um dia de princesa era frequentar a casa dele com direito a sauna, piscina, bebidas, churrasco, música….Mordomia total.

Três namoradas no estádio
Maurício, amigo e preparador físico: “Num jogo do Vasco no Maracanã, cheguei nas cadeiras e vi que estavam ali, quase juntas, três namoradas dele na época. Pedi que avisassem a ele que as moças estavam no Maracanã. Ele foi avisado e mandou o seguinte recado pra mim: ‘Vou marcar um gol e com 10 minutos do segundo tempo vou pedir pra sair e vou embora’. Foi o que aconteceu. Fez 1 a 0 no primeiro tempo, voltou para o segundo e foi substituído, deixando as três garotas no estádio. Depois me contou que nem tomou banho”.

Soneca antes do jogo
Wilson Mussauer, amigo: “Romário tinha regalias no Flamengo. Uma delas: costumava tirar um cochilo na maca, antes do aquecimento. Em outras ocasiões chegava mesmo a dormir. Faltando 15 minutos pra começar o jogo, lá estava o craque do time no maior sono, enquanto os demais jogadores já faziam o aquecimento. Algumas vezes eu fui convocado a acordá-lo porque, com medo de levar uma bronca, as pessoas do clube não tinham coragem de despertá-lo. Eu chegava perto e falava: ‘Qual é, baixola, faltam 10 minutos para começar o jogo’. Ele se levantava, molhava o rosto e mal se aquecia ou alongava. Quando passava por mim, antes de entrar em campo, ainda dizia: ‘Bacana, cavalo tem barriga, corre pra caralho e não precisa alongar’.

Melhor que Dinamite
Antônio Lopes, técnico do Vasco, sobre ocorrido na década de 1980: “Um belo dia ele me chamou num canto e disse: ‘Professor, eu já tenho que ser titular… Jogo mais que o Roberto Dinamite’. Achei curiosa a pretensão dele, mas argumentei que o Roberto era artilheiro e ídolo do clube. Sugeri que esperasse a vez dele chegar. E chegou’.

Apostou uma mulher
Renato Gaúcho, amigo: “Apostamos uma mulher dentro de campo, durante um Fla-Flu, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca de 1995. Quem perdesse tinha que botar uma bela mulher na mão do outro, com tudo pago. Vencemos por 4 a 3 e o Baixinho teve que me aturar”.

Xixi em quem passava
Mauricinho, ex-companheiro: “O Romário foi cortado do Mundial de juniores, em 1985, porque fez xixi da janela do hotel em Copacabana, acertando as pessoas na rua. O Gilson Nunes (técnico) não gostou”.

Ofensas pelo tradutor
Filé, fisioterapeuta: “Na Holanda, ele me chamou para uma reunião com os médicos do PSV com a presença de um tradutor. Os médicos holandeses foram contra o meu tratamento. O Romário disse ao tradutor: ‘Manda esses caras tomarem no c…, manda se foderem e fala que esse cara aqui vai ficar comigo’. O tradutor ficou assustado: ‘Pô, Romário. Como eu vou mandar os caras tomar no c…? Romário, já irritado, ordenou: “Porra, eu to pagando você. Manda tomarem no c…, se foderem. Foi constrangedor, mas aconteceu. Depois da polêmica, fui autorizado a atendê-lo e ser remunerado pelo PSV”.

Jogou clássico de Tênis
Armando Marcial, preparador físico: “Na véspera de um clássico contra o Flamengo, ele se apresentou com uma ferida no dedão do pé direito. Havia jogado uma pelada e não conseguia calçar a chuteira. Foi um desespero, pois tratava-se de um jogo importante. Romário jogou de tênis, teve boa atuação, mas caiu bastante em campo”.

Rixa com Edmundo
Rodrigo Paiva, ex-assessor de imprensa do Flamengo: “Certo dia, na concentração do Flamengo, o Romário brigou com o Edmundo por causa de um relógio. Romário perguntou as horas, quando estavam na concentração. Edmundo respondeu que era hora de ele comprar um relógio. Romário ficou chateado. A partir daí, deixou de falar com o colega.
(Hoje em dia - via Pombo Sem Asa)

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