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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

NADA É COMO DIZEM QUE É...

Se você colocar dez pessoas para presenciarem um fato, e depois pedir-lhes que descrevam o fato por escrito, você terá dez fatos diferentes. Essa noção que me é recente, tem me deixado de modo angustiantemente incrédulo em relação ao que se tem como História Oficial e também ao jornalismo contemporâneo.
E tem também aquela brincadeira infantil porém muito significativa do telefone-sem-fio. Um recado passado à primeira criança numa fila é cochichada por ela à segunda, e esta cochicha o recado à terceira e assim por diante. E então o recado vai se alterando de boca em ouvido até que no final da fila surge uma mensagem completamente desconexa com o recado inicial. Era divertido.

Enfim… Imagine que a história da civilização seja uma loooonga brincadeira de telefone-sem-fio e então calcule a enorme disparidade que há entre os fatos históricos e suas descrições que a nós chegaram.
Egito, Grécia, Império Romano, Idade Média, História do Cristianismo, Século XX, História brasileira, etc, etc, etc. Sabe tudo que você aprendeu sobre História no colégio ou em suas leituras? Pois é, são apenas uma coletânea de testemunhos particulares ABSOLUTAMENTE tendenciosos e parciais.
A história é escrita pelo poder, a partir do poder, a serviço do poder. Romances servem para questioná-la.
 - Escritor argentino
Já parou pra pensar em quantos e quantos equívocos e injustiças existem na História conhecida? Quantos impostores levaram a fama e quantos heróis permanecerão anônimos até o fim dos tempos?
Isso vale para todas as fontes de informação contemporâneas. Todo o entendimento que temos do mundo não passa de visões alheias e estreitas que assimilamos ao longo da vida.
De modo que tenho concluído desesperadamente  que poucos, muito poucos sabem de alguma coisa nesse mundo.
E esses poucos são os que vivem e experimentam os fatos e situações, não os que leem cinquenta livros por ano e três jornais por semana.

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