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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

LULU SANTOS - BIOGRAFIA

Biografia


Em cerimônia no Teatro Municipal do Rio, uma seqüência de clipes na qual sucessos de Lulu Santos eram cantados por diferentes grupos de anônimos - de meninas numa sala de aula a freiras, passando por garis, travestis, operadores da bolsa, patricinhas, peruas numa academia de ginástica, senhoras prá lá da terceira idade - resumiu com perfeição a abrangência que a obra deste cantor, compositor e guitarrista carioca de 51 anos atingiu. Esses clipes foram parte da festa de entrega do II Prêmio TIM de Música, em julho de 2004, na qual Lulu foi homenageado como artista do ano pelo conjunto de sua obra, tendo algumas de suas canções recriadas por, entre outros, Marcos Valle e Lenine. Prêmio e homenagem para um artista que, como poucos, conseguiu unir a atitude do rock à musicalidade da canção brasileira.

Filho de um militar da Aeronáutica, Luiz Maurício Pragana dos Santos, passou parte da infância nos Estados Unidos, onde o pai fazia curso de especialização em engenharia aeronáutica. Como qualquer adolescente de sua geração, nos anos 60 ele foi capturado pelo som de
Beatles e Rolling Stones. Mas antes disso já curtia Chubby Checker, Hank Ballard, Ray Charles e os discos de seus pais que rolavam em casa: Frank Sinatra, Perry Como e Andy Williams. A música brasileira entraria pela Jovem Guarda e, principalmente, pela Tropicália de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, Gal Costa e companhia.

Mas o jovem Lulu Santos, guitarra em punho e longos cabelos encaracolados descendo pelos ombros, tinha o rock como meta. Era o que predominava em seus primeiros grupos: do Cave Man, que fazia cover dos
Beatles em meados dos anos 60, aos, na década seguinte, Albatroz, Veludo Elétrico e Vímana. Neste terceiro, que atuou entre 1975 e 77, lançando apenas um compacto para a Som Livre (“Zebra” e “Masquerade”), Lulu trabalharia com outros músicos fundamentais para o rock brasileiro que tomou a cena a partir dos anos 80, Lobão e Ritchie. Antes do seu fim, o Vímana ensaiou por alguns meses com o tecladista suíço Patrick Moraz (que fizera parte do grupo Yes). A essa altura, Lulu já abrira seus horizontes, ligado que estava na música negra de então, soul e funk e disco e até jazz - este último, no grupo fusion Pomoja, que formou com o trompetista Márcio Montarroyos. Ao lado do baixista Antonio Pedro (que passara pelos Mutantes e nos anos 80 seria um dos criadores da Blitz) e do cantor e tecladista Arnaldo Baptista (da lendária formação original dos Mutantes), Lulu também faria, em 1978, outro efêmero trio, Unziôtru.

Num mercado quase sem espaço para o pop-rock brasileiro, Lulu Santos pendurou temporariamente as chuteiras-guitarras para ganhar a vida. Trabalhou por quase dois anos na gravadora Som Livre, ao lado dos produtores Guto Graça Mello e Ezequiel Neves (este, também o mais influente jornalista-roqueiro daquela época), selecionando as canções que entrariam nas trilhas das novelas da Rede Globo. Paralelamente, Lulu era um dos críticos de música da “Som Três”, então a principal revista especializada em música no Brasil. O trabalho na Som Livre funcionou como uma graduação em canção popular e logo um renovado Lulu estaria aplicando em suas composições esse aprendizado.


Em 1980, com o nome de Luiz Maurício - por imposição de um diretor artístico da Polygram (atual Universal), que “ogramente” argumentava que Lulu não era nome de homem - ele lançou um compacto simples que passou em branco. Fracasso que não abalou o cantor e compositor. Novamente como Lulu Santos, um ano depois, voltaria à carga. Contratado pela gravadora Warner, lançaria em seqüência três compactos que emplacariam nas rádios as canções “
Tesouros da Juventude”, “Areias Escaldantes” e “De Leve” (esta, uma versão feita por Gilberto Gil e Rita Lee para “Get back”, de John Lennon e Paul McCartney).

Com “
Areias Escaldantes”, parceria com Nelson Motta, Lulu também participou do Festival MPB-Shell 1981. No ano seguinte, lançaria seu primeiro álbum, “Tempos Modernos”, que, produzido pelo ex-baixista dos Mutantes Liminha, reuniria as canções dos compactos e ainda “De repente, Califórnia” (outra parceria com Nelson Motta, e sucesso na trilha do filme “Menino do Rio”), “Tudo Com Você” (com Fausto Nilo), “Palestina” (com Nelson Motta) e “Scarlet Moon” (que Rita Lee escreveu para a jornalista e atriz, mulher de Lulu desde 1978).

A parceria com Liminha prosseguiu nos dois álbuns seguintes, “
O Ritmo do Momento” (1983) e “Tudo Azul” (1984). No repertório de ambos, mais e muitos sucessos radiofônicos, no que viria se tornar uma característica na carreira de Lulu, sempre marcando presença nas ondas. Em “O ritmo...” está aquele que é um dos maiores clássicos de Lulu e Nelson Motta, o bolero-havaiano-pop “Como uma onda (Zen-surfismo)”, e também “Adivinha o quê” e “Um certo alguém” (esta com letra de Ronaldo Bastos). Enquanto “Tudo Azul”, além da canção-título (com Nelson Motta), é o disco de músicas como “O Último Romântico” (com Antonio Cícero), “Certas Coisas” (com Nelson Motta), “Lua de Mel”, “Tão Bem” e “Respeito” (esta com Chacal).

Além dos sucessos que emplacou nos rádios, no palco Lulu afirmou-se como o maior showman de sua geração.


No que viria a ser outra constante em seu trajeto, depois desses discos de canções pop redondas, como que abrindo um novo ciclo, ele faria um álbum mais experimental. “Normal” (1985), produzido pelo próprio Lulu, era também mais roqueiro, flertava com os sons afro-caribenhos em “
Ny Popoya Y Papa” e consolidava o Lulu letrista - das 11 faixas, apenas duas eram em parceria, com Nelson Motta, “De Repente” e “Atualmente”. “Normal” fechou o ciclo com a Warner. Um ano depois, ele faria “Lulu” na BMG, disco que bateria seus recordes de vendagem na época, chegando a 200 mil cópias. Para isso contribuiu o desempenho de canções como “Casa”, “Condição” e “Um Pro Outro”.

O disco seguinte, “
Toda Forma de Amor”, lançado em 1988, manteria o ritmo e os hits, incluindo “A Cura”, “Cobra Criada” e a faixa-título. A grande turnê de lançamento, que percorreu boa parte do Brasil e chegou também ao Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, gerou o primeiro disco ao vivo do cantor: “Amor à arte”. Ao vivo que fugia da fórmula de grandes sucessos. Entre esses, “Um certo alguém” e “Toda a forma do amor”, mas o repertório incluía ainda uma versão de Lulu para a beatle “Here comes the sun” (George Harrison), literalmente, “Lá Vem O Sol”; mais Beatles em “You've Got To Hide Your Love Away” (Lennon e McCartney); e flertes com a MPB ao recriar Caetano Veloso (“Não Identificado”) e Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (“Asa Branca (vinheta)”).

Sinais de que outras mudanças estavam por vir. “Popsambalanço e outras levadas”, de 1989, era marcado por influências que iam dos Jorges Ben Jor (seu samba-pop inspira a composição de abertura, “
Brumário”) a Mautner (numa leitura bossa-novista de “Samba Dos Animais”, de Mautner e Nelson Jacobina). Apesar de antecipar muito do que pautaria o pop-rock brasileiro da década seguinte, incluindo o revival de Jorge Ben Jor e o aceno ao samba, “Popsambalanço...” não teve a resposta dos discos anteriores.

Honolulu (o Havaí É Lá)”, em 1990, também ficou aquém de sua média de sucesso, mesmo que puxado pelo hit “Papo Cabeça”. Dois anos depois, Lulu mudaria para a Polygram (atual Universal), onde gravou o roqueiro “Mondo cane”. Ousado, e quase ignorado na época, apesar de um repertório com pérolas como “Fevereiro”, “Foi Mal”, “Apenas Mais Uma de Amor” e “Ecos do Passado”.

A passagem pela Polygram durou pouco e Lulu entrou na década de 90 sem gravadora. O sucesso nas rádios de “
Tim Medley”, produção com o DJ Memê que reunia “Leme ao Pontal” e “Rodésia” em arrebatadora levada disco, provou que Lulu não era carta fora do baralho. Foi o suficiente para a BMG acenar com novo contrato, e, produzido por Marcello “Memê” Mansur, ele voltar por cima com “Assim Caminha A Humanidade” (1992). A dançante faixa-título mantinha o ritmo insinuado pela recriação de Tim Maia, mas o disco reafirmaria sua ligação com a MPB em “Bigorrilho” (Gomes, Paquito e Gentil) e “Tuareg” (Jorge Ben Jor), faria ponte com o rock de Neil Young (“Hey Hey, My My”) e traria pepitas com o mais puro padrão lulusantos em canções como “Febre”, “Graal” e “Tudo Igual”.

A parceria com o DJ e produtor e o mergulho na música das pistas seriam aprofundados em “Eu e Memê, Memê e eu” (1995), disco que bateu a marca de um milhão de cópias vendidas. Ele trazia versões turbinadas para sucessos de Lulu (“
Casa”, “Toda Forma de Amor”, “Assim Caminha A Humanidade”, “Tudo bem”) ou de outros artistas: Tim Maia (“O descobridor dos sete mares”, “Sossego”), Roberto Carlos e Erasmo Carlos (“Se Você Pensa”) e Marina Lima e Antonio Cícero (“Fullgás”).

De 1996, “Anti ciclone tropical”, nova produção de Memê, é introduzido por um dos grandes sucessos de Lulu Santos, “
Aviso aos Navegantes”. Em “Assaltaram A Gramática”, a parceria de Lulu com o poeta Waly Salomão, que fora lançada pelos Paralamas do Sucesso, ganhou um terceiro parceiro, Gabriel O Pensador, que também participou da gravação.

O disco seguinte,“Liga lá”, em 1997, traz novo produtor, Marcelo Sussekind, e mais pop de viés experimental. Algo que se confirma tanto nas novas composições de Lulu - como “
Hyperconectividade”, “Tempo/espaço”, “Creio”, “Kryptonita” e “Tempo/espaço contínuo” (esta em parceria com o maestro da Tropicália, Rogério Duprat, autor do arranjo) - quanto nas recriações de “Ando Meio Desligado” (Mutantes), “Fé Cega, Faca Amolada” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “De Mi” (do argentino Charly Garcia), “Dê Um Rolê” (Moraes e Galvão, dos Novos Baianos) e “Chico Brito” (samba de Wilson Batista e Afonso Teixeira).

“Calendário”, em 1999, marcaria o reencontro com o produtor Liminha, que também marcou presença no estúdio, alternando-se no baixo, nos teclados, nas guitarras e na programação de bateria. A safra de canções mostrava que, ao contrário do que poderia sugerir o título do primeiro sucesso e faixa de abertura, “
Fogo de Palha”, a chama criativa de Lulu estava muito acesa, incluindo ainda petardos como “Mala & Cia.”, “Bolado”, “Eu Não” (esta com letra de Nelson Motta), “Brasil Legal” e “Sábado à Noite”.

O ano seguinte foi tempo de revisão, com “Lulu Acústico”, o registro de sua participação na série da MTV. As 23 faixas desse CD duplo funcionam como síntese da obra de um mestre da canção. Tem “
Condição”, tem “Aviso aos Navegantes”, tem “Sereia”, “Tempos Modernos”, “Um certo alguém”, “Como uma onda”, “Casa”, “Sábado à Noite”, “Tudo bem”, “De repente, Califórnia”...

Passado relido (e muito presente), Lulu rodou boa parte dos anos 2000 e 2001 com o show “Acústico”. E recarregou as baterias criativas para seu primeiro disco de inéditas no novo século/milênio, “Programa” (2002), produção de dois músicos de sua banda, Alex de Souza e Christiaan Oyens. Canções como “
Do Outro Mundo”, “Amém”, “Tempo Real”, “A Mensagem” e “Todo O Universo” mostravam a opção por mais desafios, num disco que também inaugurava uma parceria com o sempre moderno bossa-novista Marcos Valle e com Ed Motta, “Walkpeople”, e reunia em “4 do 5 (para Herbert)” Lulu e os Paralamas do Sucesso.

“Bugalu”, em 2003, trouxe de volta as mãos e o cérebro do DJ Memê, que assinou a produção e programou muito dos barulhinhos bons e eletrônicos que pontuam o disco. O compositor Lulu esbanja ótima forma em canções como “
Já É”, “Leite & Mel”, “As Escolhas” (esta gravada num dueto com o cantor Pedro Mariano), “Língua Presa” (nova parceria com Marcos Valle, que participa com seus Fender Rhodes e teclados), “Rito Pagão”, “Delete” e “Jahu”.

Em 2004, nova revisão de sua carreira com o disco “Ao vivo MTV”, produzido por Paul Ralphes. Nele, algumas das muitas músicas que invadiram as ondas radiofônicas e o imaginário do povo brasileiro. Algumas daquelas que, hoje, estão presentes tanto no repertório de meninas numa sala de aula quanto de garis varrendo as ruas, de freiras e travestis, de operadores da bolsa e patricinhas, de peruas numa academia de ginástica e senhoras prá lá da terceira idade... Assim como também marcam presença em discos de diferentes artistas da música brasileira: de novas bandas de rock que reverenciam o seu pioneirismo a grupos de pagode, passando por grandes intérpretes como
Gal Costa, Milton Nascimento, Zizi Possi, Marisa Monte, Zé Ramalho e Marina Lima.

Ele tem ainda em seu currículo colaborações com mestres como
Gilberto Gil (Lulu produziu o CD “Bônus de carnaval”, que acompanhou o disco “Quanta gente veio ver”, de 1998) e Caetano Veloso (no disco “Noites do Norte ao vivo”, de 2001, estão as canções “O Último Romântico” e “Como uma onda” de Lulu, que se junta também ao compositor baiano na interpretação de “Cobra coral”).

Flashes da obra de um artista em movimento, que, como naqueles seriados dos nossos irmãos do norte, “To be continued...”.


(Antonio Carlos Miguel)


Fonte: site oficial

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DIA NACIONAL DO SAMBA

Origens do Samba, Significado, História do Samba e Principais Sambistas 
 

O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as populações pobres. O termo samba é de origem africana e tem seu significado ligado às danças típicas tribais do continente.

As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país.
O primeiro samba gravado no Brasil foi  Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida  e Donga .
Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva  e Heitor dos Prazeres .
Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo. 

Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo 
Os tipos de samba mais conhecidos e que fazem mais sucesso são os da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo. O samba baiano é influenciado pelo lundu e maxixe, com letras simples, balanço rápido e ritmo repetitivo. A lambada, por exemplo, é neste estilo, pois tem origem no maxixe.
Já o samba de roda, surgido na Bahia no século XIX, apresenta elementos culturais afro-brasileiros. Com palmas e cantos, os dançarinos dançam dentro de uma roda. O som fica por conta de um conjunto musical, que utiliza viola, atabaque, berimbau, chocalho e pandeiro.
No Rio de Janeiro, o samba está ligado à vida nos morros, sendo que as letras falam da vida urbana, dos trabalhadores e das dificuldades da vida de uma forma amena e muitas vezes com humor.
Entre os paulistas, o samba ganha uma conotação de mistura de raças. Com influência italiana, as letras são mais elaboradas e o sotaque dos bairros de trabalhadores ganha espaço no estilo do samba de São Paulo. 


Principais tipos de samba: 
 

Samba-enredo
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba. 


Samba de partido alto
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são:  Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho. 


Pagode
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.


Samba-canção
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto. 


Samba carnavalesco
Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras. 


Samba-exaltação
Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.


Samba de breque
Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva . 


Samba de gafieira  
Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão. 


Sambalanço
Surgiu nos anos 50 (década de 1950) em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor,  que mistura também elementos de outros estilos.


 
Mas por que justo no dia 2 de dezembro se comemora o Dia Nacional do Samba?
O motivo é curioso: Ary Barroso, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos compôs o samba Na Baixa do Sapateiro, que tinha uma letra que exaltava a Bahia, sem nunca ter visitado nenhuma cidade baiana.
Na primeira vez que ele pisou em Salvador, num dia 2 de dezembro, o vereador baiano Luís Monteiro da Costa aprovou uma lei que declarava que aquele dia seria o Dia Nacional do Samba, numa forma de homenagear o compositor.
A partir desse acontecimento a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.
No Rio de Janeiro o pessoal se reúne lá na Central do Brasil, lota um trem inteirinho e vai tocando e cantando até o bairro de Oswaldo Cruz, onde lá se formam várias rodas de Samba.
Os vagões vão sempre lotados e em cada vagão vai um grupo que agita as rodas de Samba do Rio de Janeiro, incluindo grupos com sambistas famosos e locais.


Dia Nacional do Samba

- Comemora-se em 2 de dezembro o Dia Nacional do Samba.
- Parabéns a todos os sambistas e amantes do SAMBA!!!
(suapesquisa.com)